quarta-feira, 26 de maio de 2010

Novas tecnologias pedem engenheiro eletricista versátil

Galera, ai vai algumas informações bem interessantes, se você faz o curso de engenharia elétrica ou ja se formou é sempre bom acompanhar o que o mercado de trabalho necessita.

29/01/08
Por Simone Harnik Do G1, em São Paulo

O aparelho de celular mais moderno de hoje em dia não usa a mesma tecnologia dos aparelhos de cinco anos atrás. E, há dez anos, era raridade o telefone móvel pelo país. Daí a necessidade que tem um engenheiro eletricista de formação básica forte e de adaptação rápida às novas invenções tecnológicas.

“Há trinta anos, havia engenheiros eletrônicos e eletrotécnicos. Daí o mercado foi exigindo mais especialização. Hoje em dia, há tanta especialização e a tecnologia muda tanto, que a tendência é fornecer uma formação básica mais sólida do que formar especialistas”, afirma Paul Jean Etienne Jeszensky, coordenador do curso de telecomunicações da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

Segundo o presidente do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea) do Rio de Janeiro, Reynaldo Barros, existem cerca de 225 mil engenheiros eletricistas formados no país, e 22 mil profissionais novos por ano. “Isso é pouco. Há uma falta de mão-de-obra capacitada especializada. O Brasil devia estar formando algo em torno de 80 mil profissionais”, diz.

Mas, de acordo com Barros, as benesses do mercado não são para qualquer recém-formado. “A carreira é muito promissora, só que o profissional tem de ser bom. Não é possível ser fraco para trabalhar com risco de energia elétrica. Senão, em um projeto mal feito ou em um aterramento mal projetado, morrem dez pessoas em um acidente”, afirma.

Áreas promissoras

O piso salarial, de acordo com o presidente do Crea-RJ, em geral, é superado nas ofertas de emprego. A regra básica é que um recém-formado que trabalhe oito horas diárias receba, no mínimo, R$ 3.230.

Barros afirma que o piso salarial para um engenheiro eletricista da Petrobras é de R$ 5 mil, sendo que a média salarial é de R$ 7 mil. “Já na Vale o salário mínimo profissional é de R$ 4 mil, mas a média é de R$ 8 mil”, diz.


Com um salário médio alto, o engenheiro eletricista tem ainda outra vantagem profissional: ele pode trabalhar em praticamente todas as áreas, inclusive em bancos, como lembra o professor Jeszensky.


“Há espaço em grandes indústrias, em prestadoras de serviço, com computação, independentemente do ramo de atividade produtiva. E há ainda um ponto crucial, que é a necessidade de pessoas bem formadas em energia elétrica, pois fala-se muito em colapso no consumo”, aponta.


Fonte:

http://g1.globo.com/Noticias/Vestibular/0,,MUL279178-5604,00-NOVAS+TECNOLOGIAS+PEDEM+ENGENHEIRO+ELETRICISTA+VERSATIL.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário